Páginas

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


Restaurando os que caem
Nossa Declaração com Respeito à Disciplina na Igreja

A disciplina na igreja é um dos principais meios que Deus usa para corrigir e restaurar seus filhos, quando caem em pecado. É também um modo pelo qual Ele mantém a  unidade, pureza, integridade e boa reputação da igreja. Através de instrução, admoestação, conselho e repreensão, tanto em público como em particular e, em alguns casos, até por meio de exclusão social ou remoção do rol de membros, Deus corrige seus filhos desobedientes ou, então, remove da igreja aqueles que não são realmente seus. O próprio Senhor Jesus declarou ser a igreja o instrumento que o céu emprega para executar essa difícil, porém necessária, função (Mt 18.18-20).

O propósito desta declaração é definir, em termos gerais, cinco classes de comportamento pecaminoso que podem tornar a disciplina eclesiástica necessária e explicar como a Bíblia nos instrui a lidar com cada uma delas. Todavia, não devemos presumir que toda situação se encaixará facilmente em uma única categoria. Frequentemente, questões que requerem o uso da disciplina são uma mistura de combinações ou variações dessas classes gerais, o que dificulta determinar o procedimento correto para cada caso. Portanto, a igreja deve ministrar a disciplina com oração, com a aplicação diligente das Escrituras e na dependência do Espírito de Deus.

1. Falhas Menores
Falhas menores são atitudes e ações tais como aspereza, impaciência, murmuração, reclamação, negativismo, mesquinharia, ostentação, irritabilidade, falar demais ou falar em ocasiões impróprias, falta de confiança, ansiedade, falta de coragem, egoísmo, etc.  Esses são pecados menores em comparação; porém, contrários às instruções bíblicas de que devemos ter consideração por outros, sendo pacientes, contentes, sempre  agradecidos e alegres, prontos a perdoar, humildes, tardios para falar, tardios para nos irarmos, confiantes no Senhor, corajosos, abnegados, etc.

A Bíblia nos permite e até mesmo nos incentiva a relevar falhas menores, em vez de recorrermos à disciplina (Pv 10.12; 19.11; Rm 15.1; Fp 4.5; 1 Pe 4.8). Caso uma falha menor seja considerada séria o bastante para tornar necessária uma abordagem pessoal, devemos ter um cuidado especial para levarmos em conta as palavras de Cristo sobre remover o “argueiro” no olho de nosso irmão, enquanto houver uma “trave” em nosso próprio olho (Mt 7.1-5). Somente se uma falha menor se repetir frequentemente ou de modo tão perturbador, que cause dano à igreja, é que se deve tomar alguma medida que vá além de instrução, advertência e repreensão individual.


2. Pecados que não podem ser confirmados

Independentemente de serem falhas menores ou mais graves, pecados que não podem ser confirmados são os que somente um membro tem conhecimento, além dos envolvidos na culpa. Além disso, são de uma natureza tal que se caracterizam como ofensas para as quais nada pode ser apresentado como prova. Por exemplo: insultos proferidos em particular, agressão física ou furto dos quais não se pode encontrar qualquer evidência física ou circunstancial; quebra de um trato verbal sem testemunhas, conhecimento pessoal do comportamento ilícito de um membro da igreja.
Em tais casos, pode ser necessário que a pessoa ofendida ou a única testemunha repreenda o culpado em particular. Contudo, se tal repreensão não for bem sucedida, e o indivíduo culpado não estiver disposto a admitir seu pecado aos demais, nada mais poderá ser feito pela igreja. O caso terá que ser entregue a Deus; não deve ser exposto a mais ninguém (Mt 18.16, cf. Dt 19.15; Pv 25.8-10). (Nota: exceções a essa regra incluem a denúncia de ofensas criminosas às autoridades competentes, quando for o caso ou quando exigido por lei, e/ou alertando quaisquer indivíduos que precisam saber da ofensa por motivo de sua segurança. Porém, mesmo em tais casos deve-se evitar divulgação desnecessária entre os membros da igreja.)

3. Ofensas de Natureza Pessoal
Ofensas de natureza pessoal são aquelas que acontecem entre dois crentes – mais especificamente, entre dois membros de uma mesma igreja. Ofensas pessoais podem ser definidas como “qualquer comportamento pecaminoso por parte de um membro que prejudique a outro”. Por exemplo: insultos, calúnia, violação de confiança ou trato pessoal, abuso físico ou sexual, adultério, agressão física, furto, vandalismo, etc.

Em tais situações, a pessoa ofendida deve seguir as instruções de Mateus 18.15-17:
• Ele deve primeiramente procurar a pessoa culpada e, em uma conversa particular, explicar o motivo da ofensa, procurando levá-la ao arrependimento (Mt 18.15).
• Se a pessoa culpada permanecer impenitente, a pessoa ofendida deve ter muita cautela antes de prosseguir, tomando outras medidas. Se a ofensa for impossível de ser comprovada (conforme as definições do item dois), ou se não for algo relevante para que seja encaminhado à igreja toda, então, o caso não deve ser levado adiante.
• Se a ofensa for significativa e passível de ser comprovada, deve-se programar um encontro (uma espécie de avaliação ou julgamento, como em 1 Coríntios 6.1-8) no qual a pessoa ofendida poderá apresentar sua queixa à parte culpada na presença de mais um ou dois membros (Mt 18.16). Estes devem ser testemunhas da ofensa ou membros maduros que tenham discernimento para avaliar a evidência e o relato de cada um, questionar ambas as partes com objetividade, determinar a culpa ou responsabilidade e oferecer o aconselhamento bíblico apropriado.
• Se a pessoa culpada permanecer impenitente, mesmo após sua culpa ter sido comprovada perante as testemunhas, a questão deve ser relatada à membresia da igreja em assembleia (Mt 18.17). Se o culpado estiver presente na reunião, os presbíteros devem repreendê-lo publicamente e instar com ele para que confesse seu pecado e se arrependa.
Caso a pessoa culpada não esteja presente, ainda assim a questão deve ser exposta à igreja (naturalmente, com limitação de detalhes). Em todo caso, os membros da igreja devem ser encorajados a fazer um esforço pessoal para persuadi-la a se arrepender. Uma data deve ser marcada para uma reunião final, na qual o assunto será concluído.
A pessoa culpada deve ser notificada sobre essa reunião (ou pessoalmente ou via correio com AR) e ser encorajada a comparecer na esperança de que faça uma confissão pública. (Nota: visto que a culpa já foi estabelecida no “julgamento preliminar”, normalmente nas reuniões subsequentes não será dada qualquer oportunidade para o ofensor se defender publicamente ou debater a questão.)
• Na reunião final, será oferecida à pessoa culpada (caso esteja presente) uma última oportunidade para se arrepender e ser restaurada. Tratando-se de uma ofensa conhecida publicamente, o arrependimento começaria com uma confissão pública. Se a pessoa permanecer impenitente ou não estiver presente, será considerada incrédula e excluída do rol de membros (Mt 18.17).
• Ainda que o ofensor, em algum momento antes de ser excluído, venha a arrepender-se, a restituição e/ou outras ações corretivas podem ser necessárias, conforme determinado pelos presbíteros (tais como, prestação de contas, remoção de cargos eclesiásticos, aconselhamento, etc.).


Este trecho é parte do livro da editora fiel, não há autorização para edição. Caso você queira uma cópia impressa, entre em contato com a livrariafiel@gmail.com ou entre no site www.lojafieljp.com ou ainda pelo telefone 0569-47-7421 (Handa-Shi - Aichi-ken – Japão)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011


Como o homem pecador pode reconciliar-se com o Deus santo?


Estudo Bíblico sobre: "Como o homem pecador pode reconciliar-se com o Deus santo?"
INTRODUÇÃO
1. O pecado foi o maior desastre que aconteceu na nossa história. O pecado divide, desintegra, separa. A queda foi muito mais profunda do que jamais poderíamos imaginar:
a) Provocou um abismo espiritual – separou o homem de Deus;
b) Provocou um abismo social – separou o homem do próximo;
c) Provocou um abismo psicológico – separou o homem de si mesmo;
d) Provocou um abismo ecológico – separou o homem da natureza: depredador ou adorador.
2. O mundo está profundamente marcado pelas tensões do pecado. O homem é um ser em guerra com Deus, consigo, com os outros e com o seu ambiente.
a) Israelenses e Palestinos
b) Islâmicos radicais e Americanos
c) Guerras tribais, fratricidas, religiosas.
3. Nesse mundo empapuçado de ódio, ferido pelo pecado, onde famílias estão em pé de guerra, onde os corações estão sem paz, onde os homens estão longe de Deus, a reconciliação é mensagem mais importante, urgente e necessária.
I.A NECESSIDADE DA RECONCILIAÇÃO – V. 19
1. Você precisa se reconciliar com Deus porque o pecado o afasta de Deus
• Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Todos nos desviamos. Todos teremos que comparecer diante de Deus para sermos julgados.
a) Seremos julgados pelas nossas palavras
b) Seremos julgados pelas nossas obras
c) Seremos julgados pela nossa omissão
d) Seremos julgados pelos nossos pensamentos
2. Você precisa se reconciliar com Deus porque todo o impulso do seu coração é contra Deus
• Por natureza somos filhos da ira. A inclinação da nossa carne é inimizade contra Deus. Aquele que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus. Sem Deus estamos cegos, perdidos, cativos, mortos. O nosso pecado é pior do que a pobreza, a doença e a morte. Esses males não podem nos afastar de Deus, mas o pecado nos afasta de Deus agora e na eternidade.
• Ou somos reconciliados com Deus ou pereceremos eternamente. Voltamos-nos para Deus ou não há esperança para a nossa vida. Aqueles que nunca sentiram necessidade de Deus nesta vida, senti-lo-ão no primeiro minuto que estiverem no inferno.
II. O AUTOR DA RECONCILIAÇÃO – v. 18
1. Toda a nossa salvação é iniciativa e obra de Deus
• “Tudo provém de Deus” (v. 18). É a parte ofendida que toma a iniciativa da reconciliação. O evangelho não é o homem buscando a Deus, mas Deus buscando o homem. Foi o homem quem caiu, desobedeceu, se afastou e rebelou-se. Mas é Deus quem busca. É Deus quem corre para abraçar. “Com amor eterno eu te amei e com benignidade eu te atrai” (Jr 31:3).
• A Bíblia não fala de Deus tendo necessidade de reconciliar-se com o homem. É o homem que precisa se reconciliar com Deus. Nós mudamos, Deus nunca mudou. Seu amor por nós é eterno, incessante.
• Deus poderia ter nos tratado como tratou os anjos rebeldes, conservados em prisões eternas, mantendo-os em estado de perdição. Mas Deus providenciou para nós um caminho de volta para ele.
2. A cruz de Cristo é o resultado e não a causa do amor de Deus
• É o Deus ofendido que toma a iniciativa da reconciliação. Jesus não veio para abrandar o coração de Deus, mas revelar o seu coração amoroso.
• Não foi a cruz de Cristo que gerou o amor no coração de Deus, mas foi o amor de Deus que gerou a cruz de Cristo. A cruz não é causa, mas consequência do amor de Deus. A cruz estava escrustrada no coração de Deus (Ap 13:8).
a) João 3:16
b) Romanos 5:8
c) Romanos 8:32
d) 1 João 4:10
3. A cruz de Cristo foi o preço que Deus pagou para nos reconciliar consigo
• Deus nos amou e deu-nos o seu Filho. Deus nos amou e Cristo se encarnou. Deus nos amou e Cristo sofreu em nosso lugar. Deus nos amou e Cristo morreu por nós. A cruz é o maior arauto do amor de Deus por nós. A cruz é a prova de que Deus está de braços abertos para nos receber de volta ao Lar Paterno. Ilustração: O jovem rebelde que desejou voltar para a casa do Pai e pediu um sinal, um lenço branco sobre a laranjeira.
III. O AGENTE DA RECONCILIAÇÃO – V. 18,19
1. Jesus Cristo é a ponte que nos liga a Deus
• Jesus é o único caminho que nos liga a Deus. Ele é a única porta de entrada no céu. Ele é o único mediador entre Deus e os homens. Ele é a escada mística de Jacó liga o céu à terra.
• Isso implica que nada nem ninguém mais pode nos reconciliar com Deus: nem religião, nem Maria, nem os santos, nem nossas obras.
2. Jesus Cristo nos reconcilia com Deus através da sua morte
• Quando Deus foi criar o universo, ele falou e tudo se fez. Quando Deus foi criar o homem, ele pegou no barro e o fez à sua imagem e semelhança, soprando em suas narinas o fôlego da vida. Quando Deus foi reconciliar o homem consigo, Deus na pessoa do seu Filho esvaziou-se, assumiu a forma humana, sofreu, chorou, foi cuspido e morreu na cruz.
• O preço da reconciliação foi muito alto. Jesus clamou: “Pai, se possível passa de mim esse cálice”. Não havia outro meio de sermos reconciliados com Deus.
• “Cristo fez a reconcilação pelo sangue da sua cruz”. Ilustração: A mãe que uniu a mão do pai e do filho sobre o seu peito e morreu.
IV. A BASE DA RECONCILIAÇÃO – V. 19
1. Deus não colocou os nossos pecados em nossa conta – v. 19
• Como o Deus justo pode ser reconciliado com o homem pecador? – Como, se o nosso pecado faz separação entre nós e Deus? Como, se Deus é luz e o nosso pecado é treva? Como, se Deus é benigno e nosso pecado maligníssimo? Como, se o pecado provoca a sua santa ira?
• Deus não pode fazer vistas grossas ao pecado – A justiça violada precisa ser satisfeita. A alma que pecar, essa morrerá. Deus não inocentará o culpado.
• Deus não pode ter prazer no pecado – Deus é santo e não pode reagir favoravelmente ao pecado.
• O que Deus fez, então? – “Ele não imputou aos homens as suas transgressões” (v. 19). Essa figura é bancária. Deus não fez o lançamento da nossa dívida em nossa conta. Ele não puniu o nosso pecado em nós. Ilustração: O czar: quem pode pagar tanto?
2. Deus depositou os nossos pecados na conta do seu Filho, Jesus Cristo – v. 21
• Cristo que não conheceu pecado, foi feito pecado por nós. Nossa culpa foi lançada sobre ele. Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moídos pelas nossas iniquidades. O castigo que nos trás a paz estava sobre ele.
• Deus depositou na conta de Cristo todos os nossos pecados. Ele foi feito pecado e maldição por nós. Ele sofreu o castigo da lei que deveríamos sofrer. Ele bebeu o cálice da ira de Deus que deveríamos beber.
• Ele foi carregou no seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro.
• Quando os nossos pecados foram lançados sobre ele, ele deu um grande brado na cruz: TETÉLESTAI – ESTÁ PAGO! Agora estamos quites com a lei. Já nenhuma condenação há sobre aqueles que estão em Cristo Jesus. Deus olha para nós como se nunca tivéssemos pecado. Isso é justificação!
3. Deus depositou em nossa conta a infinita justiça de Seu Filho Jesus Cristo – v. 21
• Deus não só pagou a nossa conta. Ele nos tornou ricos. “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre, por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos” (2 Co 8:9).
• Deus não só perdoou os nossos pecados, mas depositou a infinita justiça de Cristo em nossa conta. Ilustração: a dívida de um milhão de reais.
• Agora, Deus olha para você e não vê o seu pecado, mas a infinita justiça do Seu Filho depositada em sua conta. É por isso, que Paulo exclama: Romanos 8:1,31-39!
V.A OFERTA DA RECONCILIAÇÃO – V. 19,20
1. Toda pessoa reconciliada com Deus tem o ministério da reconciliação – v. 18
• Antes era inimigos. Agora, somos instrumentos de reconciliação. Antes estávamos perdidos, agora buscamos os perdidos. Antes estávamos desgarrados, agora buscados os desgarrados.
• Você tem um glorioso ministério nesse mundo ferido e esquizofrenizado pelo diabo: o ministéro da reconciliação.
• Você tem uma sublime missão nesse mundo onde famílias estão quebradas, onde cônjuges estão se separando, onde filhos estão contra os pais: o ministério da reconciliação.
2. Toda pessoa reconciliada com Deus exerce a grandiosa missão de embaixador de Deus – v. 20
a) O embaixador vive em terra estranha
b) O embaixador fala em nome do seu governo
c) O embaixador representa o seu país.
O EMBAIXADOR TEM COMPROMISSOS:
1) O embaixador transmite a mensagem de quem o enviou.
2) Não determina a sua própria missão. Ele vai para onde é enviado.
3) Não se naturaliza, é sempre um estrangeiro
4) Tem compromisso com os interesses soberanos do seu país.
3. O clamor dos embaixadores de Deus – v. 20
• “Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus”.
• Algum juiz já implorou a um criminoso culpado para aceitar o seu perdão?
• Algum credor já instou com um devedor arruinado para receber o perdão completo da sua dívida?
• Ah! O Deus Todo-poderoso apela a você. Ele clama ao seu coração. Ele exorta a você com ternura! Não deixe de ouvir a sua voz. Como escaparemos se negligenciarmos tão grande salvação?
• Deus está esperando por você. A festa já foi preparada. Tudo está pronto. Volte para casa!
CONCLUSÃO
1. Este texto nos alerta sobre dois perigos:
a) Cuidado para você não receber a graça de Deus em vão – 6:1
• Depois de tudo o que Deus já fez por você, da morte do seu Filho, do seu clamor para que você se reconcilie com ele, se você desprezar essa oferta de amor, você está recebendo a graça de Deus em vão. Isso seria consumada ingratidão e rebeldia.
b) Cuidado para você não adiar essa decisão. Hoje é o dia oportuno para você se reconciliar com Deus – 6:2
• Hoje Deus está falando com você. Amanhã Deus pode estar silencioso. Hoje o Espírito está apelando a você. Amanhã o Espírito Santo pode não mais apelar a você. Hoje as portas da graça estão abertas, amanhã podem estar fechadas. Hoje, ainda é tempo oportuno para você se reconciliar com Deus, amanhã pode ser tarde demais!
• Ilustração: Os dois ladrões da cruz – um voltou-se para Deus; o outro rejeitou a oferta e pereceu.
Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Treze Regras Infalíveis para a Esposa Destruir Seu Casamento


1. Procure os conselhos de pessoas incrédulas quando tiver problemas no casamento. As orientações da Bíblia, a busca da vontade de Deus em oração e os conselhos dos crentes são coisas fora da realidade.

2. Esqueça o ideal bíblico de submissão da esposa. Hoje os tempos são outros. Seja moderna, independente e autoconfiante. Você já percebeu como aquelas mulheres da novela vivem assim e parecem tão felizes e respeitadas?

3. Pregue sempre para o seu marido. Apresente a ele longos sermões citando versículos decor. Durante o sermão não se esqueça de dizer que ele deveria ter escutado a pregação do pastor no domingo.

4. Critique-o sempre diante das suas amigas e parentes. Faça isso mesmo quando ele estiver presente. Deixe que todos saibam o quanto ele deixa a desejar como marido. Falando em críticas, não se esqueça de também falar mal dos parentes dele.

5. De vez em quando, trate-o com frieza e fique sem falar com ele. Essa é uma maneira sutil de torturá-lo e servirá para ele aprender a lhe dar valor.

6. Quando houver discussões, “jogue na cara” dele as falhas do passado e ameace-o com a separação. Diga que se as coisas continuarem assim não haverá outro jeito.

7. Mantenha-se sempre “emburrada”, mal humorada e ríspida, principalmente quando ele chegar do trabalho. Isso fará com que ele não sinta vontade de ir para casa.

8. Tome a frente de tudo. Afinal de contas, se você não tomar a iniciativa, quem o fará, não é mesmo?

9. Jamais abra mão de suas opiniões. Seja teimosa. Lembre-se que seu marido não tem “visão das coisas”.

10. Coloque os filhos sempre à frente dele. Nunca o deixe pensar que está em primeiro lugar. O interesse principal para você deve sempre ser as crianças.

11. Fale contra seu marido para os seus filhos. Conquiste a cumplicidade deles fazendo com que, mesmo em família, ele se sinta só e deslocado.

12. Jamais se preocupe em se arrumar para agradá-lo. Ser encantadora é coisa de mulher vulgar. Para que perder tempo com isso?

13. Demonstre frieza e desinteresse nas relações do leito conjugal. Tudo deve parecer sempre forçado, pouco espontâneo, obrigatório e sem graça.

Pr. Marcos Granconato

Soli Deo Gloria

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

14 Passos para o Marido destruir seu casamento.



1. Não se preocupe com a vida espiritual de sua esposa. Não ore por ela e nem se empenhe para que ela cresça espiritualmente. Se ela está bem com Deus ou não, isso é problema dela.
2. Jamais fale do seu amor por ela e não se empenhe em demonstrá-lo. Lembre-se: amar a esposa não é um dever como a Bíblia ensina (Ef 5.25); amar é só um sentimento involuntário. E esse sentimento já passou há muito tempo.
3. Deixe a liderança espiritual da casa por conta da sua esposa. Ela é quem deve puxar você e os filhos para a igreja.
4. Não tome nenhuma iniciativa para resolver os problemas ou suprir as necessidades da casa. Quando a “coisa” complicar, deixe que ela resolva.
5. Tenha como a preocupação principal da sua vida o ganhar dinheiro. Por isso, faça muitas horas extras, economize evitando passear com a família e não perca tempo ficando à toa em casa. Lembre-se: o que importa é dar a eles um padrão de vida melhor, custe o que custar; e o sucesso no trabalho é mais importante do que o sucesso no lar.
6. Não consulte a opinião dela para nada. O que ela acha não interessa. Quem manda na casa é você. Não é isso o que a Bíblia ensina?
7. Critique a sua esposa incessantemente e trate-a com aspereza. Faça com que ela se sinta um lixo. Por outro lado, lembre-se de tratar outras mulheres com toda a simpatia, polidez e cavalheirismo. 1Pedro 3.7 é bonito, mas não funciona!
8. Não leve a sério os sentimentos dela. Quando ela chorar por que o bolo queimou ou por que uma peça de louça quebrou, trate-a com desdém. Afinal, isso é “coisa de mulher”, não é mesmo?
9. Nunca a elogie por nada. Diga como sua mãe cozinha melhor que ela. Elogie a beleza de outras mulheres, porém jamais repare quando ela cortar ou mudar a cor dos cabelos para lhe agradar.
10. Jamais peça perdão a ela ou aos filhos. Pedir perdão iria diminuí-lo, torná-lo fraco e imperfeito, algo que você de fato não é!
11. Faça prevalecer sempre sua vontade, mesmo que esteja errado. Jamais ceda ou volte atrás em suas decisões, pois admitir erros e mudar de idéia poderia ser um mau exemplo para os filhos. Papai não erra!
12. Esqueça as datas importantes da vida de vocês como casal. Por exemplo: a data do casamento, a data do aniversário dela e o dia dos namorados.
13. Faça brincadeiras com sua esposa em público, expondo os defeitos que ela tem e as falhas que ela comete. Constrangê-la diante das pessoas vai fazer com que você se sinta superior (e engraçadinho!).
14. Se você tem filho ou filhos, dê preferencia a ele(s), afinal você é pai e não pode prejudicar as crianças. A mãe vai entender. (Por exemplo o primeiro que você deve abraçar ao chegar em casa é seu filho ou filha, depois a mãe deles).
Pr. Marcos Granconato e
Pr. Marcos Samuel Santos e Carlos R. Nagaoka

Soli Deo Gloria

terça-feira, 24 de maio de 2011


O Chamado de Deus


Em 1Tessalonicenses 5.24 temos a informação de que o chamado vem de Deus. Mas, o que significa esse chamado? Para que Deus nos chamou?

Na mesma carta, em 2.12, lemos que fomos chamados para o seu reino e glória. Assim, se você foi chamado para viver no reino de Deus, foi ele quem o capacitou; foi ele quem lhe colocou no caminho que ele mesmo estabeleceu. Só podemos ir até Deus se ele nos chamar e conduzir conforme o seu meio que é o sangue do libertador, seu Filho unigênito, nosso Senhor Jesus Cristo. Somente a obra de Cristo é suficiente para nos justificar (Rm 8.30).

O chamado de Deus é também um chamado para a vida. Por isso, quando você ler o verbo “chamar” ou o substantivo “chamado” no Novo Testamento, lembre-se de que o termo aponta, muitas vezes, para o privilégio de sair de um estado de trevas e morte e vir para a luz.

Um exemplo claro se encontra no chamado de Jesus à Lázaro, quando o ressuscitou da morte. Jesus ordenou que abrissem o sepulcro e chamou: “Lázaro, vem para fora!“. Naquele momento, tal chamado pareceu sensato? Ora, a ordem só pareceria sensata se Lázaro estivesse vivo. Assim, Jesus teve de restaurar todo o vigor do corpo e prover a revitalização de todas as células. O sangue de Lázaro tornou a correr em suas veias, sendo bombeado pelo coração que voltou a bater sob o comando do cérebro restaurado. Lázaro, enfim, voltou a ser um homem vivo e, sendo agora capaz de ouvir, atendeu e saiu do túmulo!

Isso ilustra o significado do chamado de Deus. Vê-se aí que só ele pode chamar “eficazmente”. E Deus não chama assim sem antes transformar. Se não for desse modo, o chamado será sempre sem resposta. Uma vez que Deus é sábio e não louco, é assim que ele garante que seu chamado tenha resposta positiva.

Para que Deus nos chamou? A resposta está em textos como 1Ts 2.12; 2Ts 2.14; 1Pe 5.10 e 2Pe 1.3. Esses versículos ensinam, entre outras coisas, que ele nos chamou para a sua eterna glória. Como entender essa glória? Leia João 17.22. Aqui temos doutrinas profundas. Afinal, quando o Deus Filho dialoga com o Deus Pai, o que colhemos disso? Só doutrinas maravilhosas e eternas!

Jesus diz, no texto de João, que ele nos deu a glória que o Pai havia lhe dado. Creio que o Senhor não fala aqui da sua glória eterna, pois ele a compartilha com o Pai desde a eternidade. A glória a que se refere aqui, porém, é dada a ele pelo Pai. De que consiste essa glória? Creio firmemente que se trata da relação especial com Deus que se torna nossa pela ação especial do Espírito Santo.

No jardim do Éden, Adão tinha um relacionamento perfeito com Deus e isso era uma glória. Porém, Adão podia pecar como, de fato, pecou e estragou tudo. Assim, a glória de um relacionamento perfeito com Deus se foi. Quando Jesus encarnou, ele se tornou o segundo Adão. Acredito que o relacionamento especial que Jesus encarnado teve com o Pai foi uma glória de que ele não havia ainda desfrutado, posto que nunca antes provara essa condição. Foi para essa glória que fomos chamados: a glória de um relacionamento especial com Deus pela ação do Espírito Santo. Sim, pois o relacionamento com o Pai é intermediado pelo Espírito Santo que habita em nós graças à obra realizada pelo Filho. Esse relacionamento com Deus é basicamente adoração em espírito e em verdade.

Queridos, o chamado é de Deus! Ele é fiel e sua ação fiel fará a obra graciosa de santificação em nós. Se você foi chamado, então pode experimentar agora a santidade que viverá na eternidade.

Pr. Carlos Nagaoka
IBR Japão
Soli Deo gloria

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Qual a diferença entre o batismo e o ser cheio do Espírito?

Por John MacArthur Jr.

À medida que mantenho o diálogo com os carismáticos e estudo seus escritos, torna-se mais evidente que eles estão confusos a respeito do batismo do Espírito, que insere o cristão no corpo de Cristo, e da plenitude do Espírito, que produz a vida cristã eficaz (ver Ef 5.18 — 6.11).

Charles e Frances Hunter, por exemplo, dirigem estudos que ensinam as pessoas a serem batizadas com o Espírito Santo. Charles Hunter escreveu:

Imagine-se na posição de alguém a quem ministramos. Eis como levamos as pessoas ao batismo: “Vocês estão a ponto de receber o que a Bíblia designa batismo com o Espírito Santo ou o dom do Espírito Santo. Seu espírito, do mesmo tamanho de seu corpo, está prestes e ser enchido completamente com o Espírito de Deus; e, como Jesus ensinou, vocês falarão uma língua espiritual, quando o Espírito Santo lhes conceder”[1].

Em primeiro lugar, o conceito de que o espírito de uma pessoa possui o mesmo tamanho do corpo é absurdo. O espírito, por ser imaterial, não possui tamanho. [2] Em segundo lugar, e mais importante Hunter menciona o batismo com o Espírito Santo e a plenitude do Espírito Santo como se fossem idênticos. Eles não são iguais.

A revista Pentecostal Evangel (Evangelho Pentecostal), das Assembléias de Deus (nos Estados Unidos), têm publicado, há décadas,um credo junto ao expediente semanal que afirma, em parte: “Cremos... [que] o batismo no Espírito Santo, de acordo com Atos 2.4, é outorgado aos crentes que o pedem”.
No entanto, Atos 2.4 simplesmente diz: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem”. Em todo o capítulo 2 de Ato, nada sugere que os crentes pediam o Espírito Santo.

Atos 2.1-4 ensina duas verdades diferentes. No Pentecostes, os cristãos foram batizados com o Espírito Santo no corpo de Cristo. Em seguida, o Espírito Santo encheu os crentes para que dessem um testemunho miraculoso — a capacidade de falar em outras línguas. Desde aquele momento, os crentes têm sido batizados com o Espírito Santo, pelo Senhor Jesus Cristo, no momento da conversão. Como somos enchidos? Quando nos rendemos ao Espírito, que já está em nós, temos acesso ao poder e à plenitude do Espírito. Paulo disse aos crentes de Éfeso que se mantivessem cheios do Espírito como um padrão de vida (Ef 5.18).

Em nenhuma passagem da Escritura, o cristão é ensinado a ficar quieto e esperar o batismo. Também não encontramos na Bíblia a ordem para nos reunirmos com um grupo de pessoas que nos ensinem a falar em línguas. Os cristãos são admoestados a manterem-se cheios do Espírito, mas isso não é o mesmo que esperar o batismo no Espírito. Existe um método simples para você conhecer a plenitude e poder do espírito Santo em sua vida: obedecer ao Senhor. À medida que crescemos na obediência à palavra de Deus, o Espírito de Deus o enche e energiza nossa vida (v. Gl 5.25).

Os crentes não foram apenas colocados em Alguém (Cristo), eles são habitados por Alguém (o Espírito Santo). Por sermos cristãos, temos o Espírito Santo; nosso corpo é o tempo dEle (1 Co 6.19). O próprio Deus vive em nós (2 Co 6.16). Todos os recursos necessários encontram-se em nós. A promessa do Espírito Santo já nos foi cumprida. A Bíblia é totalmente clara nesse ponto. Não existe nada mais pelo que devemos esperar. A vida cristã consiste em render-nos ao controle do Espírito, que já se encontra em nós. Fazemos isso por meio da obediência à Palavra (Cl 3.16).

É significativo que os escritores carismáticos não são todos unânimes a respeito de como os crentes devem receber o batismo do Espírito. Por que essa confusão e contradição? Por que os escritores carismáticos não citam a Bíblia com clareza e permanecem no que ela afirma? A razão por que nenhum escritor carismático permanece no que as Escrituras afirmam é que a Bíblia nunca nos diz como proceder para recebermos o Espírito Santo; ela tão-somente informa aos crentes que eles já estão batizados com o Espírito.

Uma das maiores realidades da vida cristã está contida em duas declarações breves e completas: uma, de Paulo; a outra, de Pedro:

“Também, nele, estais aperfeiçoados” (Cl 2.10).

“Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (2 Pe 1.3).

Como? Mediante “o pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor” (2 Pe 1.2). É inútil procurarmos o que já nos pertence.

_________________________
Notas:
[1] Hunter, Charles. Receiving the baptism with the Holy Spirit. Charisma, July 1989, p. 54.
[2] Por que Hunter acredita que conhece detalhadamente o espírito das pessoas? Ele escreveu: “Em 1968, vi meu espírito saindo do corpo; ele era idêntico ao corpo; até o rosto era o mesmo. A exceção é que eu podia enxergar através do meu espírito, pois ele era como uma névoa ou nuvem fina” (Ibid.). Hunter comete o erro típico dos carismáticos, o erro de extrair doutrina de sua experiência.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Livro

http://www.facebook.com/video/video.php?v=1287411082101